Escolher cortinas parece simples até o momento em que você se depara com milhares de opções, tecidos, padronagens e tamanhos. De repente tudo vira um desafio: o modelo combina com seu ambiente? O comprimento vai ficar estranho? E aquela cor maravilhosa na loja, será que não vai virar pesadelo em casa? A verdade é que cortinas fazem toda a diferença no conforto e na personalidade dos espaços, mas pequenos deslizes podem arruinar um ambiente inteiro.
Quem nunca errou ao escolher uma cortina e percebeu tardiamente que não trouxe aconchego, mas sim um peso visual inesperado? Se identificou? Então você não está sozinho. Listamos os erros mais comuns ao escolher cortinas — e, claro, o que fazer para evitar arrependimentos e transformar suas janelas em protagonistas do décor.
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Confundir tamanho de cortinas com tamanho da janela
Um dos deslizes mais frequentes é simplesmente medir a largura e altura da janela e comprar uma cortina do mesmo tamanho. O truque está em estender a sensação de amplitude: cortinas ideais ultrapassam as extremidades do vidro, cobrindo também parte da parede. Isso ajuda a criar um efeito visual de janelas maiores e teto mais alto — especialmente se a cortina for instalada próxima ao teto e se estender até o chão.
- Meça a largura da janela e adicione, pelo menos, 30 a 40 centímetros extra para cada lado.
- Na altura, prefira instalar o varão ou trilho o mais alto possível e use cortinas longas, encostando discretamente no piso.
- Lembre-se de calcular o tecido: para um efeito cheio, cortinas devem ter de duas a três vezes a largura da janela em tecido.
Quer se aprofundar nos tecidos, estilos e tendências? Uma ótima referência para descobrir as melhores cortinas está sempre atualizada com dicas e inspirações quentes.
Ignorar o papel que a cortina vai desempenhar
Não dá para escolher só pela aparência. Toda cortina tem um propósito prático — seja bloquear luz para dormir melhor, garantir privacidade ou filtrar o sol para não desbotar móveis. Comprar apenas pela beleza pode ser cilada, especialmente em espaços como quartos ou ambientes de home office.
- Para bloquear a luz: Aposte em blackout completo, principalmente em quartos.
- Privacidade sem escurecer: Tecidos translúcidos ou voil são ideais para salas e cozinhas.
- Controle térmico: Cortinas mais pesadas ou com forro ajudam a manter o cômodo mais agradável.
O jeito de viver e a rotina da família também entram nessa conta. Tem criança pequena? Prefira tecidos fáceis de lavar e evite cordas ou correntes que possam ser perigosos.
Não considerar o estilo do ambiente
Além de funcionalidade, a cortina é peça-chave no visual do cômodo. Um tecido muito pesado pode transformar a vibe descontraída da sala em algo carregado, enquanto modelos em voil transparente, se usados em excesso, podem soar desleixados.
- Ambientes clássicos pedem cortinas em tecidos nobres e caimento elegante.
- Para decorações modernas, as linhas limpas das romanas ou rolo combinam super bem.
- Quer um tom mais descolado? Linho e algodão em tons claros deixam tudo leve e com cara de Pinterest.
Evite misturar muitas texturas, estampas e cores. Harmonize a cortina aos tons já existentes no espaço para um resultado coeso e agradável.
Não prestar atenção ao comprimento e acabamento
Cortinas curtas demais, que não alcançam nem a metade do vão, “achata” o ambiente e passa um ar desleixado. Já aquelas que arrastam muito no chão podem acumular sujeira e dificultar a limpeza.
- Cortinas devem quase tocar o piso, com sobra de até 2cm.
- Evite bainhas improvisadas e prefira acabamentos profissionais para valorizar o resultado.
O mesmo vale para acessórios: argolas, trilhos, varões e suportes precisam combinar com o estilo da sua casa. Ferragens aparentes e em acabamento fosco estão em alta para decorações contemporâneas.
Descuidar na escolha das cores e estampas
Nada causa mais impacto do que a cor certa — ou o tom errado — nas suas janelas. Escolhas muito contrastantes podem cansar rapidamente, enquanto modelos monocromáticos tendem a ser curingas duradouros.
- Cores claras ampliam espaços pequenos e deixam o ambiente mais iluminado.
- Estampas discretas destacam sem sobrecarregar, especialmente em espaços já decorados.
- Prefira tons neutros se quiser algo atemporal. Se bater vontade de ousar, detalhes coloridos podem entrar nos acessórios.
Vale sempre testar a cor do tecido ao vivo contra a luz do ambiente. A iluminação natural altera muito a percepção dos tons.
Esquecer da praticidade e da manutenção
Outro equívoco recorrente é não pensar no dia a dia. Cortinas em locais com muita poeira ou gordura, como cozinhas e salas próximas à rua, pedem lavagens mais frequentes. Tecidos naturais podem amarretar com facilidade e demandar passadoria constante, enquanto sintéticos são mais resistentes e descomplicados.
- Verifique as orientações de lavagem do fabricante antes de escolher.
- Dê preferência para modelos fáceis de remover e lavar, especialmente em casas com pets ou crianças.
Transforme suas escolhas em experiências positivas: sua casa merece esse cuidado e você economiza tempo e dores de cabeça futuramente!
Arremate com criatividade: como evitar erros ao escolher cortinas
Evitar os erros mais comuns ao escolher cortinas é muito mais sobre observar detalhes e entender as reais necessidades do ambiente do que seguir uma única regra. Crie um pequeno checklist antes de decidir, observe o lifestyle dos moradores e, se possível, peça amostras de tecido antes de bater o martelo.
Faça do processo de escolher cortinas um momento leve e prazeroso: descubra texturas, teste novas cores, explore composições que tenham sua identidade e não limite sua criatividade. Que sua casa ganhe essa dose extra de charme e personalidade – e você, a satisfação de ver cada ambiente pronto e com a sua cara. Continue navegando pelo blog e inspire-se ainda mais para novas mudanças!


